quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Entre o Latão e o Coração


Kelly Teixeira

Cada ano que passa fica mais do que provado, o que antes era ficção tem se tornado real. A tecnologia invade nossa vida e nos faz reféns da comodidade e da velocidade. Antes era comum esperar dez minutos por uma informação hoje não desejamos esperar nem cinco. Não existe nenhum problema em trazer mais agilidade para o dia a dia, mas onde nós vamos chegar com toda essa evolução cibernética?

Há alguns dias foi apresentado, em uma feira de inovações tecnológicas, uma novidade inusitada para a área da comunicação, um robô jornalista. Claro que para muitos isso pode parecer normal, uma máquina digitar sem auxilio humano um texto sobre economia ou esportes.

Os que estranharam a novidade, podem estar pensando que isto não é tão usual e que pode ser um exagero, mas não é. Porém tenho dúvidas que haja serventia em uma pessoa que escreva um texto que uma máquina poderia o fazer de tão sem criatividade, a vantagem da troca é que se fosse feito por um andróide ficaria pronto na metade do tempo. O grande problema não é inserir um robô no jornalismo mas sim tirar o robô de alguns jornalistas.




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